sexta-feira, 11 de julho de 2008

objeto para atravessamentos subjetivos


Lendo o texto do Adolfo sobre o título, lembrei-me de um texto do manovich (What comes after remix?) em que fala do remix como prática corrente na música mas ainda percebida como violação de direitos autorais em outras áreas. Nas artes plásticas, diz ele, a apropriação não implica num retrabalhar a fonte, o efeito estético resultando basicamente da transferência de um signo cultural de um contexto a outro, sem maiores modificações. O que eu acho mais divertido aqui é a possibilidade de modificar na própria fonte, ou naquilo que a gente imagina que seja. Gosto da idéia de camuflagem, de mimetismo, apesar de achar também interessante a idéia de mistura, talvez mais próxima de um remix imaterial, em que você já absorve e transforma ao mesmo tempo. Acho que coincidência de olhares também é bom de pensar.
bjs
L